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Sonho lúcido | 2024
 

Sigo em uma investigação acerca dos símbolos e signos da infância, interessada principalmente pela melancolia por detrás da plasticidade lúdica desse período. Freud (1901) apresenta o termo “memórias encobridoras” em que disserta sobre a capacidade de sobrepormos nossas recordações como um mecanismo de defesa, protegendo-nos de traumas. Portanto, assim como o trabalho “fazer brinquedo das memórias”, a série aqui presente propõe o deslocamento da obra, dessa vez através da pintura, fazendo com que ela ocupe dois lugares distintos, trazendo para a pintura uma qualidade objetual, sugerindo para a pauta esse deslocamento, tanto da sobreposição do recordar quanto da pintura enquanto qualidade própria. O tecido pelúcia surge como uma chancela de toda a pesquisa, além de remeter uma pureza aproximasse simbolicamente ao lugar de conforto e proteção do inconsciente.

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